E a resenha de livro do mês é um prato cheio para os fãs de terror: trata-se da famosa obra lançada na década de ’70, o livro “O Exorcista”. Continue lendo e saiba tudo sobre a obra e o que eu achei dela.
O livro é de 1971 e fez tanto sucesso na época que deu origem até mesmo a um filme, de mesmo nome e cujo roteiro foi redigido pelo mesmo autor, William Peter Blatty.
O livro se trata, basicamente, da história de uma garotinha de 12 anos que foi possuída pelo demônio, e é baseado em fatos reais.
O livro que eu mostrei na foto acima é um exemplar da 40º edição de aniversário da obra e foi comprada na Amazon.
Sobre o autor
William Peter Blatty é escritor e roteirista norte-americano. Sua obra-prima, O Exorcista, um dos romances mais polêmicos já escritos, tornou-se um fenômeno literário: ficou 57 semanas na lista de best-sellers do New York Times, 17 como o número um.O autor também foi o responsável pelo roteiro da adaptação para o cinema de 1973, pelo qual ganhou um Oscar. O filme também conquistou dez indicações ao prêmio, inclusive de melhor filme, algo inédito para uma obra de terror.
Sinopse
O mal toma várias formas. E a literatura e o cinema parecem se desafiar a criar inúmeras personificações desse mal. Seja com monstros, formas deformadas de nós mesmos, ou demônios, a indústria do entretenimento sempre foi bem-sucedida em representar a essência do nosso lado maus reprovável. O exorcista, no entanto, conseguiu ultrapassar esse limite.Inspirado em uma matéria sobre o exorcismo de um garoto de 14 anos, o escritor William Peter Blatty publicou em 1971 a perturbadora história de Chris MacNeil, uma atriz e mãe que está filmando em Georgetown e sofre com as inesperadas mudanças de comportamento de sua filha de 11 anos, Regan. Quando a ciência não consegue descobrir o que há de errado com a menina e uma nova personalidade demoníaca parece vir à tona, Chris busca a ajuda da Igreja no que parece ser um raro caso de possessão demoníaca. Cabe a Damien Karras, um padre da universidade de Georgetown, salvar a alma de Regan, enquanto tenta restabelecer a sua fé, abalada desde a morte de sua mãe.Em O exorcista, Blatty conseguiu dar ao demônio a sua face mais revoltante: a corrupção da alma de uma criança. A jovem Regan é, ao mesmo tempo, o mal e sua vítima. Ela recebe a pena e a revolta dos leitores e espectadores em doses equivalentes e, mesmo quarenta anos depois, seu sofrimento e o abismo entre o que ela era e o que ela se torna continuam nos atormentando a cada página, a cada cena. Até, enfim, descobrimos que não se trata apenas de uma simples história sobre o bem contra o mal. Ou sobre Deus contra o demônio. Mas sobre a renovação da fé.
O que eu achei do livro O Exorcista
Ao contrário do que muitos pensam, não é nada fácil conseguir a aprovação de um ritual de exorcismo na Igreja Católica, e o processo pode levar meses. Primeiramente, a Igreja exige que se avalie o suposto caso de possessão sob a ótica científica e ter todas as provas possíveis que o problema não se trata, na verdade, de um distúrbio mental ou uma simulação.
Por esse lado, a descrença do padre Karras, entretanto, foi bastante útil para coletar material científico necessário para convencer o bispo local (e também ele mesmo) de que se tratava realmente de um caso de possessão diabólica.
No geral, é um livro excelente. É uma obra que pode proporcionar muito aprendizado com relação à ação direta do mal aqui na Terra (embora a possessão não seja, nem de longe, a forma mais comum) e como a descrença pode trazer grandes riscos, ainda mais quando se trata de um sacerdote. O padre Paulo Ricardo, por exemplo, diz:
“Mesmo sendo agnóstico, William Friedkin [diretor do filme O Exorcista] explica que, na trama, “o objetivo do demônio não é a menina, mas o sacerdote que está perdendo a fé”. O filme fez tanto sucesso nos Estados Unidos que chegou mesmo a suscitar vocações para a vida sacerdotal.”